quarta-feira, 8 de junho de 2011

Isso é filme de criança. Será?

            Não é de hoje que os filmes infantis têm motivos de sobra para atrair o público adulto. Seja em razão do humor, da qualidade do áudio e da imagem, da aproximação com temas reais ou da criação de um mundo imaginário, enfim, muitos gostam sim, e assumem ainda ter preferência por tais filmes. De todos esses, um ponto que merece destaque é a emoção. Quem assume que não sofreu com a morte de Mufasa no final d’O Rei Leão? Ou que não sentiu um aperto no peito ao assistir Shrek 4? Certo, talvez muitos não tenham sentido o que eu senti. Então dedico esse post àqueles que, como eu, são fãs dos filmes infantis e ainda preservam a magia da sua criança interior.
            Sem mencionar dados técnicos, cito como exemplo duas obras recentes: Toy Story 3 e Kung Fu Panda 2. A começar por Toy Story, lançado 15 anos após o primeiro filme da série. Assisti ao filme duas vezes no cinema e em ambas chorei, admito. A cena final, da separação de Andy e seus amigos brinquedos, calou todos da sala, inclusive as crianças, que acompanhavam a história com olhos atentos. Já em Kung Fu Panda, a relação de afeto entre Poh, o panda guerreiro, e seu pai Ping, o ganso, foi o ponto alto da comoção.
            Estratégia de produção ou não, filmes como esses acrescentam algo em nossas vidas, fazem-nos parar para refletir e nos divertem. Há também aqueles que se tornam memoráveis e, sempre que surgir a oportunidade, lá estarão os adultos novamente, revendo e revivendo  suas histórias. Se isso não bastar, vale o momento em família no cinema ou em casa mesmo, na frente da televisão, junto com os amigos. Afinal, “O tempo vai passar, os anos vão confirmar as três palavras que eu proferi: amigo estou aqui”.

Pâmela O. da Silva

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